Os dados divulgados nesta sexta-feira (8) mostram que, frente a abril passado, descontados os efeitos sazonais, a emprego industrial registrou variação positiva de 0,1%. O resultado mantém o quadro de estabilidade que foi observado tanto em março, quando a variação foi nula, quanto em abril, com queda de 0,1%.
Considerando o resultado do acumulado nos últimos 12 meses, o indicador cresceu 3,5%, mas mostrou redução na intensidade do crescimento iniciada em fevereiro, quando foi observada uma taxa de 3,9%, maior expansão desde o início da série histórica.
Análise regional
Em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento no número de empregos na indústria em 12 das 14 localidades pesquisadas, com destaque para o Paraná (6,1%), Minas Gerais (3,0%), região Nordeste (2,3%), Rio Grande do Sul (2,7%) e região Norte e Centro-Oeste (2,5%).
Na indústria paranaense, a forte expansão foi estimulada pelos setores de alimentos e bebidas (14,3%), máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações (30,7%) e meio de transporte (13,6%).
No índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2011, o nível de pessoas empregadas na indústria foi 2,2% maior do que no mesmo período do ano anterior. O avanço ocorreu devido ao crescimento de 13 dos 14 locais e de 12 dos 18 setores.
Em relação às regiões, os destaques ficaram com: Minas Gerais (3,6%), região Nordeste (2,8%), Paraná (4,3%), região Norte e Centro-Oeste (3,6%), Rio Grande do Sul (3,1%) e São Paulo (0,6%). Por outro lado, o Ceará (-0,4%) permaneceu com a única taxa negativa no índice acumulado do ano.
Setores
Setorialmente, entre abril e maio deste ano, o emprego industrial avançou em 11 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para alimentos e bebidas (3,4%), meios de transporte (7,6%), máquinas e equipamentos (4,7%), máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações (6,4%), outros produtos da indústria de transformação (5,7%) e metalurgia básica (7,5%).
Por outro lado, as quedas mais intensas vieram de papel e gráfica (-10,2%), vestuários (-4,0%), madeira (-10,2%) e calçado de couro (-3,7%).
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as contribuições positivas mais importantes vieram de meios de transporte (8,1%), alimentos e bebidas (2,2%), produtos de metal (6,5%), máquinas e equipamentos (5,6%), máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicação (6,2%), metalúrgica básica (8,0%).
As quedas mais intensas, por sua vez, ficaram com os ramos de papel e gráfica (-8,8%), de vestuário (-3,1%) e de madeira (-7,1%).