sábado, 11 de junho de 2011


DIA DOS NAMORADOS

A diversificada arte de amar


Wladmir PaulinoDo NE10
Não é apenas de presentes e jantares que se alimenta o Dia dos Namorados. Muito antes da data virar símbolo de comemoração e faturamento extra no comércio, muita gente preferiu colocar para fora o sentimento que o sufocava de outras formas. Foi assim que Jack Kerouac, sempre doente de paixão, nos deu Tristessa, Maggie Cassady e Os Subterrâneos. Pablo Neruda abriu suas veias para dedicar nada menos do que uma centena de sonetos à sua Matilde Urrutia.

Cada qual ao seu estilo, homens e mulheres deixaram impressos no papel diversas formas de amar. Algumas pouco compreensíveis, como o Racionalismo de Jean Paul Sartre e Simone de Beuvoir. E há quem não chame de amor a ruidosa e violenta ligação entre os poetas franceses Arthur Rimbaud e Paul Verlaine. E o que dizer do conflito amor/ódio nutrido por Charles Baudelaire e sua amada Jeanne Duval, a quem chegou a comparar a uma carniça pútrida?

Possivelmente existem outras formas de se amar, mas essas citadas abaixo podem ilustrar bem o quanto tal sentimento mexe com a cabeça - o obviamente - com o corpo de quem se arriscou a conjugar tal verbo na primeira pessoa do singular.

Nenhum comentário:

Postar um comentário