Cúpula da ONU aprova ambiciosa declaração para combater a aids
Publicado em 10.06.2011, às 19h18
Os Estados membros da ONU aprovaram, nesta sexta-feira (10), uma ambiciosa declaração para combater a aids nos países pobres, que põe fim a tabus, entre eles o do uso do preservativo.
A declaração, apresentada ao final de uma cúpula de três dias dedicada ao tema, em Nova York, foi duramente negociada na Assembleia Geral da ONU e reconhece, pela primeira vez de forma explícita, a eficácia do preservativo na prevenção da aids
No total, 1,8 milhão de pessoas morrem anualmente, vítimas da enfermidade, que afeta 33 milhões de seres humanos no mundo, segundo cifras das Nações Unidas.
O Irã se opôs ferozmente à definição de populações de alto risco, que incluía os homossexuais, mas acabou cedendo, assim como o Vaticano, sobre o preservativo.
A declaração prevê, além disso, garantir o tratamento antirretroviral a 15 milhões de soropositivos nos países mais pobres em 2015, o que equivale a um acesso universal.
Também propõe eliminar até 2015 o contágio do vírus da aids da mãe para o bebê em gestação e reduzir em 50% a transmissão do HIV através de relações sexuais e do uso de seringas.
A declaração, apresentada ao final de uma cúpula de três dias dedicada ao tema, em Nova York, foi duramente negociada na Assembleia Geral da ONU e reconhece, pela primeira vez de forma explícita, a eficácia do preservativo na prevenção da aids
No total, 1,8 milhão de pessoas morrem anualmente, vítimas da enfermidade, que afeta 33 milhões de seres humanos no mundo, segundo cifras das Nações Unidas.
O Irã se opôs ferozmente à definição de populações de alto risco, que incluía os homossexuais, mas acabou cedendo, assim como o Vaticano, sobre o preservativo.
A declaração prevê, além disso, garantir o tratamento antirretroviral a 15 milhões de soropositivos nos países mais pobres em 2015, o que equivale a um acesso universal.
Também propõe eliminar até 2015 o contágio do vírus da aids da mãe para o bebê em gestação e reduzir em 50% a transmissão do HIV através de relações sexuais e do uso de seringas.
Fonte: AFP
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